Arquiteta com especialização em Interiores, Gestão da Construção Civil e Arquitetura Sustentável.
Ao contar sobre a junção entre arquitetura e sustentabilidade na sua vida, fala sobre a curiosidade, a inovação, a paixão ao decorrer do curso e vários processos que acontecem ao seu redor. “Uma construção sustentável precisa ser economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta. Já a obra certificada precisa de uma série de processos em toda a sua cadeia produtiva, é o que chamamos nessa área “Cradle to Cradle”, que é de berço a berço, de origem a origem. Toda a cadeia produtiva dos materiais utilizados precisa ser totalmente sustentável. Então não é só um processo e sim todos os componentes deste produto.”
“A primeira certificação na Arquitetura foi a inglesa Breeam (Building Research Establishment Environmental Assessment Method). Porém, aqui no Brasil, as mais utilizadas são o selo Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), do Green Building e a certificação brasileira Aqua, da Fundação Vanzolini, da USP, São Paulo”, acrescenta.
Conta também que ainda não certificou nenhum projeto, mas que vai moldando-os com pequenas atitudes sustentáveis para que aos poucos consiga atingir seu objetivo. Por exemplo, o aproveitamento de água de chuva, especificação de equipamentos mais eficientes (torneiras, descargas, etc.), além do estudo da carta solar para localizar a abertura dos vãos e utilização de placas fotovoltaicas. Essas medidas sustentáveis, explica a arquiteta, valorizam o imóvel tanto para comercialização como para locação, pois na sua utilização fica mais eficiente diminuindo o consumo de água e energia.
Um bom projeto sustentável especifica e trabalha com equipamentos de baixo consumo energético chegando a reduzir 35% o consumo de água potável e 80% o consumo de energia elétrica. Ter o reconhecimento de seus clientes é o mais gratificante. "Vê-los felizes pelo resultado do projeto é muito bacana. Além de preservar o meio ambiente.", finaliza Dayse.